Outro dia a enfermeira chefe do PSF do arisco, Ana Regina, postou em sua rede social esta link que esta matéria, passando e noticia a diante. tendo como titulo "Conheça o Eritema Infeccioso Que Está Sendo Confundido com Dengue" o mesmo chamou a atenção por estamos vivenciando uma epidemia de dengue na atualidade.
Eritema infeccioso, também chamado de quinta doença ou megaloeritema epidêmico, é uma doença exantemática infecciosa, benigna, causada pelo parvovírus humano B19, que afeta mais as crianças e os adolescentes. O período de incubação varia entre quatro e catorze dias. Os surtos são mais frequentes na primavera.
A enfermidade é transmitida pelo contato com as secreções respiratórias da pessoa infectada ou verticalmente da mãe para o feto durante a gravidez, situação que representa risco de aborto e malformações fetais.
Sintomas
No início, a infecção pode ser assintomática. Se surgirem, os primeiros sintomas são febre baixa, dor de cabeça e no corpo, mal-estar, coceira. Os sinais mais característicos, porém, são a palidez ao redor da boca e as manchas em forma de maculopápulas que deixam as bochechas muito vermelhas, em forma de asa de borboleta ou como se a pessoa tivesse levado uma bofetada.
Depois de um ou dois dias, a erupção se espalha pelo tronco, pernas, braços, extremidades, e desaparece, mas pode recidivar nas áreas expostas à luz solar, com as mudanças bruscas de temperatura, sob estresse ou esforço físico.
Em alguns casos, podem ocorrer dores musculares e nas articulações.
Diagnóstico - O diagnóstico é basicamente clínico e leva em conta as características da erupção cutânea. Exames de sangue podem ajudar a identificar os níveis de anticorpos para o vírus B19, quando for necessário estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças exantemáticas, como a rubéola e o sarampo.
Tratamento - Como em todas as doenças causadas por vírus, o tratamento inclui repouso e analgésicos, antitérmicos e anti-histamínicos para alívio dos sintomas.
Recomendações - Não existe vacina contra o eritema infeccioso. Por isso, especialmente mulheres grávidas e pessoas debilitadas devem evitar o contato com os doentes; Crianças devem permanecer em casa nos primeiros dias da infecção. Depois, podem voltar ao convívio social, mesmo que as manchas da pele não tenham desaparecido completamente.
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