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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Explosão Destrói Restaurante ao Lado de Uma Mesquita, no Oeste do País - França

   Polícia não sabe se a explosão tem ligação com o atentado contra a revista 'Charlie Hebdo'. Em Paris, polícia busca atirador feriu um policial nesta manhã.



Cherif Kouachi e Said Kouachi, dois dos três suspeitos do ataque à revista 'Charlie Hebdo'
Cherif Kouachi e Said Kouachi, dois dos três suspeitos do ataque à revista 'Charlie Hebdo' - AFP
(Atualizado às 8h37)
    No início da desta quinta-feira, uma explosão destruiu parte de um restaurante árabe que fica ao lado de uma mesquita, em Villefranche sur Saône, no oeste da França. De acordo com a imprensa francesa, a explosão tem origem criminosa, mas não provocou vítimas. Inicialmente, segundo o jornal Libération os bombeiros e a polícia pensaram na hipótese de um vazamento de gás, mas a possibilidade foi afastada. A área já foi isolada pelas autoridades. Ainda é cedo para estabelecer ligações com o ataque terrorista à redação da revista satírica Charlie Hebdo, mas as autoridades estão preocupadas com uma possível vinculação entre os dois casos.

    Também nesta esta manhã, foi registrado um tiroteio em Montrouge, no sul de Paris, deixando uma policial morta e um funcionário de limpeza ferido, segundo a agência France-Presse. A polícia francesa isolou o local dos disparos. Ainda não se sabe se há relação entre o incidente e o ataque contra a revista. O autor dos disparos segue foragido, anunciou o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve. A identidade das vítimas não foi revelada pela polícia.

    A polícia está trabalhando para identificar e deter o atirador, disse o ministro, que se dirigiu ao local do incidente. Fontes policiais haviam indicado pouco antes que após o tiroteio um homem suspeito havia sido detido. O ministro do Interior pediu calma para a população e afirmou que a polícia vai conduzir "as investigações nas melhores condições possíveis".

    Massacre – Na quarta, terroristas mascarados armados com fuzis assassinaram doze pessoas na sede da revista Charlie Hebdo. Entre as vítimas do brutal massacre estão o editor da publicação, o cartunista Charb, além de outros quatro chargistas do periódico. Depois do ataque, dois atiradores foram filmados gritando “Alá é grande” e “Nós vingamos o profeta”. A chargista Corinne Rey, que assina como Coco, presenciou o ataque e afirmou ao jornal francêsL'Humanité que os terroristas "reivindicaram ser da Al Qaeda".

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